Todos Mortos

Originally posted 2015-02-04 00:15:02.

Todos MortosRuo, construo, desconstruo, reconstruo, num ajuste curvo
de uma abóboda celeste incoerente
de um fogo efémero que arde mas não queima
como a insignificante morte dos antepassados,
depois da dor, morte e terrestres seres moídos
em impulsos incoerentes de glória falsa
efemeramente enganosa.
Proxenetas do pai no seu dia, sem genetriz nem descendente que o acoite.
Triste macaqueação e um inútil ser filho da mãe.
Aspiro a armas e canhões nunca assinalados em qualquer parte
num retângulo de homens difíceis, génios do horror nativo,
extenuados da inteligência sobredotados da depredação,
verdugos do povo madraço macambuzio prenhe de revoltas
encerradas nas paredes obscuras dos tugúrios da imigração.
Todos mortos, todos mortos… filhos da puta!

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