O casal do ano!

Originally posted 2015-02-04 00:12:17.

BEATRIZ + EDUARDO

Ora ele aqui está: o casal do ano. Este belo casal constituido pela BEATRIZ e pelo EDUARDO, foi eleito por mim o casal do ano 2009. Por serem muito jovens e ainda mamarem. Este é um tema que me interessa. Tanto assim que, retirado de http://guiadobebe.uol.com.br, aqui ficam umas dicas sobre amamentação, uma actividade que dá imenso prazer ao bébé e… – ãh… não posso?.. ok! – ao bébé!
Felicidades aos pais.

Preparando os seios: cuidados com a mama
A preparação das mamas deve acontecer ainda durante a gestação. É nessa fase que as mamães de primeira viagem devem começar a aprender tudo o que envolve o aleitamento. “A mãe pode, inclusive, procurar um pediatra durante a gestação para se interar sobre a importância da amamentação, a alimentação do bebê e os cuidados que deve tomar”, orienta a Dra. Maria José Mattar.
Existem algumas técnicas que podem ser usadas para fortalecer o bico do peito e estimular as glândulas mamárias. Tudo para evitar probleminhas na hora da amamentação.
A regra número um é lavar o bico do peito apenas com água. Não utilize sabonete. Eles já têm uma hidratação natural ideal que deve ser preservada.
O banho de sol é um dos melhores procedimentos para preparar os seios. Tome de 10 a 15 minutos de sol no seio todos os dias, antes das 10 da manhã ou depois das 3 da tarde. Dependendo do seu tipo de pele e da intensidade do sol, você pode aumentar ou diminuir um pouco esse tempo. Se não tiver como tomar sol, você poderá utilizar uma lâmpada comum com a mesma finalidade. O calor do sol e da lâmpada deixa a pele mais resistente.
As massagens também são simples de serem feitas e bastante indicadas pelos médicos. Segure o seio com as duas mãos, uma de cada lado, e faça uma pressão da base até o bico, como se fosse uma ordenha. Repita o movimento cinco vezes com delicadeza, mas com energia. Depois, faça o mesmo com uma mão em cima e uma embaixo do seio. Esse procedimento ajuda na “descida” do leite e pode ser repetido uma ou duas vezes por dia.
As mulheres com o bico do seio invertido devem fazer uma massagem específica para estimular a saída do bico para fora. Muitas vezes, durante a gestação ele sai naturalmente, caso isso não ocorra, a gestante deve fazer a seguinte massagem: segure a extremidade do bico com o polegar e o indicador e rode os dedos, como se estivesse aumentando o volume do rádio.

Amamentando: aprendendo a dar de mamar
Todo bebê nasce sabendo mamar. O instinto de se alimentar é tão forte que eles mal acabam de chegar ao mundo e já descobrem como fazer para receber o leite quentinho da mamãe. É ainda na sala de parto que já pode, e deve, acontecer a primeira mamada. Quanto mais cedo, melhor.
“O primeiro contato com a família deve acontecer imediatamente após o parto. É nesse momento que ele pega os anticorpos da mãe, e começa a se preparar para o ambiente onde viverá”. A médica explica que quando o bebê nasce saudável, o médico tira a umidade e coloca o recém-nascido em contato pele a pele com a mãe para haver a colonização dos anticorpos. Esse é o momento da primeira mamada, que geralmente acontece de 20 a 50 minutos após o nascimento.
Não tenha medo e lembre-se de que o corpo da mulher foi feito para amamentar. Tudo dará certo. Ainda no hospital, o ideal é pedir uma mãozinha a uma enfermeira ou outro profissional para levar o bebê ao peito. No início você precisará ajudar o bebê a pegar o bico e ver se ele está sugando corretamente.
O leite materno só “desce” alguns dias depois do nascimento do bebê. Nos primeiros dias a mãe produz o colostro, que é uma substância preciosa, espessa e amarelada, cheia de anticorpos e proteínas, que irá alimentar o bebê nos primeiros dias e funcionar como a sua primeira vacina.
As primeiras tentativas podem não corresponder à expectativa da mãe, mas é normal. A amamentação é um ato natural, mas é uma experiência nova tanto para a mãe como para o bebê.
Nesse comecinho, o bebê pode querer mamar de hora em hora. E os pediatras recomendam que o bebê seja amamentado dia e noite, sempre que tiver vontade. “A princípio, o intervalo das mamadas é de acordo com a demanda do bebê, sempre que ele chorar, o peito pode ser oferecido até que esteja saciado”, orienta a Dra. Sílvia Maria Baliero Nigro. Isso ajuda o bebê a criar um suplemento de leite, perfeitamente adequado às suas necessidades. Dentro de dois a quatro dias, quando o leite materno “descer”, o bebê se ajustará a essa mudança e as mamadas serão mais espaçadas, a cada duas ou três horas.
Ao contrário do que se pensava antes, as mamadas não devem ter horários fixos para acontecer. O bebê sabe quando tem fome e sua vontade deve ser respeitada.
Antigamente os profissionais de saúde orientavam as mães a trocar de peito durante a mamada, oferecendo 15 minutos de cada lado. Hoje, a regra é outra. “O bebê deve sugar o peito até largar espontaneamente. Depois, a mãe pode oferecer o outro peito”, ensina a pediatra Keiko Teruya. “Vimos que não é bom oferecer apenas 15 minutos de cada lado porque a criança só mama o leite anterior, que não é gorduroso e rico como o leite final”.

Woodstock está a chegar… ao cinema.

Originally posted 2015-02-04 00:11:55.

woodstockO início
Em 1969, um grupo de quatro amigos – Michael Lang, Artie Kornfeld, John Roberts e Joel Rosenman – decidiu organizar o Woodstock Music & Art Fair. O local inicialmente pensado para o evento seria a pequena vila com o mesmo nome, no estado de Nova Iorque. No entanto, por dificuldade em arranjar licenças e com a discórdia dos residentes, os quatro jovens tiveram de ir pregar para outra freguesia, literalmente. E foi assim que o agricultor Max Yasgur surgiu no seu caminho. Ele gostava de «miúdos com grandes ideias» referem Abigail Yasgur, prima de Max, e o marido Joseph Lipner no livro para crianças – Max Said Yes! The Woodstock Story. Abigail tinha apenas 14 anos na altura, mas o livro expressa a herança que recebeu de uma geração: «paz e amor e a ideia de aceitar e de ter compaixão para com o próximo».

A quinta
Max abriu o seu coração e as portas da sua quinta de 600 hectares àquele que ficaria conhecido como o maior festival de rock de sempre. A pequena localidade de Bethel, igualmente no estado de Nova Iorque, não estava preparada para a afluência de Woodstock ou Festival de Woodstock, como seria mais tarde chamado. O evento estava previsto para cerca de 200 mil pessoas, mas surgiram 500 mil. O tempo não ajudou à festa e choveu quase sempre durante os três dias de festival, respectivamente de 15 a 18 de Agosto de 1969.
A adesão atingiu tamanha escala que o trânsito estrangulou. Assim, milhares de pessoas abandonaram os seus automóveis e andaram quilómetros a pé só para chegar ao recinto.

As opiniões
Entre essas pessoas estiveram Nick e Bobbi Ercoline. O casal de namorados foi apenas a um dos dias do festival, mas foi-lhes impossível chegar perto do palco e foi a essa distância que ficaram abraçados. E mal poderiam adivinhar que seriam imortalizados pela fotografia do repórter da Newsweek Burk Uzzle. A mesma viria a ser a capa do álbum da banda sonora do documentário Woodstock: 3 Days of Peace & Music (1970), vencedor de um Oscar da Academia de Hollywood e que contou na sua equipa com Martin Scorcese (na montagem).
Um dia, em casa de amigos, Nick e Bobbi Ercoline estavam a ouvir o LP e Nick pegou na capa e disse: «Olha a nossa colcha», para de seguida afirmar «Olha estes dois somos nós». E dois anos depois do festival, deram o nó.
Hoje, passados 40 anos ainda estão casados e relembram Woodstock como um momento único.
Em várias entrevistas dadas a jornais internacionais como o Daily Mai l e o Times of India, Bobbi Ercoline refere: «Quanto mais tempo passa sobre a data do evento original mais significativo se torna e mais nos apercebemos do quão fantástico foi – tanta gente reunida sem violência, apenas amor, paz e partilha». Sam Yasgur, hoje com 67 anos e filho do humilde agricultor que cedeu a quinta para oevento, partilha da mesma opinião que Ercoline. Ao USA Today confidenciou: «Em última análise, o que Woodstock representou foi a expressão de um conjunto de direitos básicos que nós, por vezes, tomamos como garantidos – o direito à reunião, o direito de criticar, o direito de nos vestirmos à vontade, mesmo que seja de forma ridícula, o direito de ouvirmos a música que queremos ». E reforça a ideia dizendo «Quando perdemos esses direitos perdemos aquilo que faz de nós quem somos».
Mas, nem todos partilham da mesma opinião sobre o festival. Para muitos, as instalações do local não foram equipadas para providenciar saneamento ou primeiros-socorros a tamanha multidão. Na verdade, centenas de pessoas foram obrigadas a lutar contra problemas de racionamento de comida e de condições mínimas de higiene. Mas, apesar do caos e do estado de «calamidade pública» que se instalou na pequena Bethel, o resultado poderia ter sido muito pior. No entanto, foram registadas duas mortes, uma por alegada overdose de heroína e outra por atropelamento por um tractor.

Texto: Ana Cristina Valente, retirado de DIFmag, Setembro 09 em 
Fotografia: Burk Uzzle

PS: a 17/09/2009 estreia o filme!

joel-peter-witkin an objective eye

Joel-Peter Witkin An Objective Eye

Originally posted 2015-02-04 00:11:50.

No último Photobook Club Lisboa, tive o prazer de apresentar o trabalho de Joel-Peter Witkin, fotógrafo de referência para mim e o meu próprio trabalho “Take My Body”.  Recentemente tive também o prazer de descobrir o último documentário produzido sobre aquele fotógrafo. É um filme de distribuição online e custa apenas 11.04€. Fica aqui o link para quem o quiser adquirir e ficar a conhecer o conceito por detrás de muitas das suas fotografias, conhecer melhor este génio da fotografia e histórias pitorescas resultantes da sua atividade como fotógrafo. Aqui está o link:  
Entretanto fica o trailer!