É a Avante 2010

Oh, sim! Oh, meu Deus! São 14.35. Hoje é dia 18 de Setembro de 2010… E agora? Escrevo à pressa, quase sem tino. A fome assola-me o estômago. Ouço Satisfaction dos Stones. A festa do Avante 2010 foi nos dias 3, 4 e 5 deste mesmo mês em que me encontro no espaço exíguo da…

DROP D PROLOGUE & RAMP

Originally posted 2015-02-04 00:14:07.

In Live Caffé, Moita, 23.04.2010

No dia 23 do corrente mês da revolução de Abril, teve inicio a SUBVERSION TOUR dos portugueses RAMP. A abrir uma banda de trash de Valongo.

Casa cheia para ver e ouvir a emblemática banda seixalense, RAMP e os rookies (+/-) DRO D. Dois excelentes espectáculos. Os RAMP estiveram em casa com os seus fãs, que lhe conhecem os discos de cor, tudo junto numa amálgama de gente e energia… e cerveja! Bom, deviam ter lá ido. Se não foram… perderam!
Agora não estou com disposição para grandes escritas, de modo que deixo aqui o que de cada uma das bandas encontrei na internet para elucidar os menos avisados, se quiseram dar-se ao trabalho de ler. Se assim não for vão logo para as fotos. Contudo, para já ficam só as fotos dos DRO D PROLOGUE (clicar nela). RAMP ainda não estão editados. Mais 2 ou 3 dias e aparecem e quando aparecerem vocês sabem, sobretudo os subscritores da newsletter aqui do Planeta dos Catos. As fotos dos RAMP estão já online!!!

DROP D PROLOGUE

Os Drop D, banda originária da cidade de Valongo, formaram-se na Primavera de 2001, quando Joana Ferreira (voz), Bruno Cardoso (guitarra) e Daniel Faria (bateria e back vocals), vindos dos Timeless, convidaram Tito Fonseca (baixo), vindo de Hi-Octane, para participar no novo projecto que então se estava a iniciar. Na altura, apostaram no uso de covers e na escrita dos primeiros originais.
Bruno Cardoso abandona o projecto por divergências pessoais com membros da banda, e dá-se a entrada de André Castro, antigo parceiro de banda de Tito, para o seu posto (guitarra e back vocals), no Verão desse ano. Trouxe com ele as influências mais pesadas que já existiam previamente, mas que estavam por enquanto escondidas. Mudam para um novo estúdio (Captain Tracks Studio), mais confortável e convidativo à escrita de novos originais que se tornou então a aposta central da banda.
Marina Faria, que já tinha feito trabalhos de back vocals para a banda em alguns concertos, entra definitivamente para os Drop D em Maio de 2003. Em Dezembro desse ano, a banda grava o seu primeiro EP, intitulado “Nothing with Anything” (nos estúdios Echo System, em Barcelos) produzido por Rui Santos, baixista de Oratory, o qual foi publicado não comercialmente em Janeiro de 2004. O trabalho suscitou boas críticas e o interesse de grandes editoras nacionais na possível assinatura para o primeiro álbum da banda.
A banda só fica completa no princípio de 2004, com a entrada de Nuno Queirós para outra guitarra, também este proveniente de Hi-Octane. Já com este novo elemento, a banda destacou-se por ganhar um Concurso de Bandas, realizado no concelho de Valongo, e por receber o prémio de segundo melhor concerto nas Festas da Cidade de Mirandela, competindo aí com bandas como Mercado Negro, Blind Zero, Tanatoschizo, Easy Way ou Line Out.
O início de 2005 fica marcado por um acordo estabelecido entre a banda e uma grande editora portuguesa, o que lhes permite que uma demo do colectivo pudesse ser distribuída na 40 Feira Internacional de Editoras Midem, realizada em Cannes, França.
No Verão de 2005 a banda termina no terceiro lugar o Festival de Música Moderna Portuguesa “Tiro ao Rock”. Surge, então, a necessidade logística de mudar para uma sala de ensaio mais ampla, que permita também a gravação pessoal dos novos temas da banda. É após esta mudança de casa que a banda começa a participar em eventos da Raising Legends, ideia patrocinada pela Headbangers Tour. Destas iniciativas surgem concertos em grandes salas de espectáculo do país, tais como o Hard Club (em Vila Nova de Gaia) ou o Maré Alta (no Porto). Os espectáculos da banda começam então a figurar nas listas de concertos das duas maiores revistas musicais portuguesas de metal, a Loud! e a Blast!.
No Outono de 2005, a banda voltou a entrar em estúdio para gravar os seus mais recentes temas originais, que viriam a ser publicados não comercialmente em Dezembro, com o EP “The Black Arrow”. Um mês antes da edição deste último registo, a banda destacou-se pelo terceiro lugar no Festival de Bandas de Garagem de Paredes de Coura. Ao longo do ano que então se iniciava, a banda teve contacto com editoras e agências discográficas, optando, porém, por continuar a não editar comercialmente os seus registos discográficos, preferindo esperar pela oportunidade mais correcta. Vários concertos se seguiram até Setembro de 2006, nomeadamente no norte do país.
Após 5 anos de actividade ininterrupta, os Drop D optaram por fazer uma paragem de alguns meses, para revitalizar forças, consolidar ideias e colmatar a alteração de line-up que se daria devido à saída amistosa de Nuno Queirós. Após alguns meses de procura, com sucessivas pessoas que não cumpriram as expectativas de Drop D, tomou-se a decisão definitiva: a entrada do amigo e membro do staff Bruno Falcão Lhano para o baixo, e a passagem de Tito Fonseca para a guitarra.
Em 2008 a banda participa em concursos como o Arena Best Rock e o Front Lady Search Tour, e tem a sua primeira internacionalização (em Espanha). Em finais deste ano, Joana Ferreira e Tito Fonseca abandonam o projecto: a eles, desejamos as maiores felicidades, tanto a nível musical como pessoal. Após um breve período com Tiago Reis, os Drop D já têm um novo membro, que será apresentado ao público na altura certa. A banda está agora em processo de gravação do seu álbum de estreia, que deverá estar disponível nas lojas em Abril de 2010. Fique ligado para saber mais brevemente…

RAMP

Os Ramp são uma banda portuguesa de heavy e thrash metal, formada em 1989, no Seixal. Obtém um grande sucesso com a faixa “For a While”.
O nome da banda, R.A.M.P., tem origem nas iniciais dos nomes, dos membros fundadores: Ricardo, António, Miguel e Paulo. A sua sonoridade é um metal pesado, mas com mais semelhanças com o que se pratica na América do que na Europa.
Assinaram pela Polygram que editou o mini-LP Thoughts, em 1992. Depois foi lançada uma versão em CD com mais três temas.
Em 1995 lançaram o álbum Intersection cuja capa é da autoria do desenhador Luís Louro.
Evolution, Devolution, Revolution é lançado em 1998. O álbum duplo Ramp…Live é editado em 1999.
Em 2003 lançaram o seu primeiro disco autoproduzido denominado Nude. Em 2005 lançam um EP com algumas versões incluíndo Anjinho da Guarda, versão de um tema de António Variações que fazia parte da banda sonora de um programa da Sic Radical.
Lançam em 2009 o álbum Visions.
Contam já com três participações no festival português Super Bock Super Rock, e espéctaculos com bandas de rock como Sepultura, Metallica, Iron Maiden ou Slayer.
No ano em que celebram 20 anos de existência, os RAMP editam o seu 6º álbum, “Visions”.
Composto por 12 faixas, este disco foi co-produzido por Ricardo Mendonça e Rui Duarte.
As misturas ficaram a cargo de Daniel Bergstrand (Meshuggah, Strapping Young Lad, Devin Townsend, Fredrik Thordendal, In Flames, Behemoth, Soilwork) e a masterização é assinada por Jim Brick.
“Visions” marca mais uma etapa nesta banda de peso. É a manifestação do desejo de partilha de visões e testemunhos, veículada pelo poder do som e das palavras. Reflexo de vivências recentes, fortes e marcantes, este álbum expõe uma faceta organicamente abrasiva dos RAMP. Servida a “frio” ou a “quente”, mas em definitivo uma proposta que deve ser saboreada em palco. Afinal, é ai que os RAMP revelam a sua natureza.
Após uma Digressão muito especial em 2009, com quase 4.000 fãs que esgotaram 12 salas, “Visions” é agora oficialmente editado com novo formato e uma faixa extra “Solaris”.

Negrais Fest 2009

18.07.2009, 20h30m. Procuro um local que o Eurico dos PROFILERS me tinha indicado para comer um leitão “à maneira”. Ignoro o local. Rendido às novas tecnologias, peço ao GPS para me indicar o Restaurante “CANEIRA” e sou levado para um pasto verdejante! Cogitei para comigo que aquele não seria o local apropriado para comer o afamado leitão de Negrais. Além do mais eu não estava classificado como ruminante na categoria dos animais terrenos para o GPS…

O barrete!

Originally posted 2015-02-04 00:13:57.

Sisters of Mercy - Vision Thing Tenho, confesso, enfiado, de quando em vez, um ou outro barrete. Caído no logro. Ir ao engano. Tudo sinónimos do que ocorreu ontem no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
Por 24 € dispus-me a ir até ao mítico local, arena de muitos circos, mal sabendo eu que quase iria assistir a um destes espectáculos, pelos quais nutro alguma indiferença, para não dizer mais.
Apesar de já não gravarem desde 1990, ainda assim, esperava mais dos Sisters of Mercy, que ontem se apresentaram (ou quase) no palco do Coliseu. Explico.
Ainda o glorioso não tinha terminado o seu sofrimento por terras da Catalunha, já eu ia entrando no recinto, quando o primeiro vislumbre do palco me fez temer o pior: não vi no palanque uma bateria. Medo. E ruminei: concerto ao vivo sem bateria… Afaguei o queixo com barba de fim de dia e continuei fitando o proscénio incrédulo. Tentei, em vão, encontrar indícios de instrumento tão característico do pop/rock. Apenas uma armação metálica com pequenas luzes que cintilavam oriundas do PA. Sempre tive algum rebuço em aceitar a substituição de instrumentos básicos do rock por sintetizadores ou fitas pré-gravadas. Continue reading “O barrete!”

Os Lábios

OS LÁBIOS no São Jorge

OS LÁBIOS começam a rodar depois de terem deixado atrás de si um rasto de brilho como THE PROFILERS. Ainda não há disco novo. Ou melhor disco de OS LÁBIOS não há mesmo. Só quem tem assistido aos “live gigs” tem tido o privilégio de ouvir os novos temas e alguns outros vestidos de lavado. Da forma como eu vejo a coisa, os concertos são uma boa oportunidade para vender discos ou então só para aguçar o apetite.

O vício não mata, dá vida!

Originally posted 2015-02-04 00:13:16.

THE VICIOUS FIVE NA ZDB

Num dos artigos anteriores fizemos referência ao concerto dos The Vipers, que rodaram pelo país fazendo a primeira parte dos portugueses The Vicious Five. Hoje, ontem really, foi dia de colocar na Galeria as fotos da segunda parte desse mesmo concerto. The Vicious Five são, com um disco editado, uma referência no Punk/Garage/Whatever da cena músical portuguesa.
São viciados num som forte, voz bem gritada e guitarras à descrição. Dêem um ouvido aos rapazes porque merecem. Além do mais são uns tipos porreiros e divertidos.
Continuamos, por aqui, na senda da fotografia, mas quem sabe um dia destes têm uma surpresa!
Cliquem na imagem para ver mais fotos do concerto.