DELFINS, Reis durante 25 anos

Originally posted 2018-06-17 04:22:21.

25 anos, 25 singles, 2 horas

DELFINS (86)Já vos tinha dito: o auge, a meu ver naturalmente, não desfazendo do PADRE VITOR e do senhor invisual que tocou depois d’OS DELFINS e do conjunto NÍVEL 6 (não sei em que escala), o ponto alto das festividades populares em honra do Senhor Bom Jesus dos Paços, que traja normalmente de roxo, iria ser actuação d’OS DELFINS. A banda de Cascais tem percorrido Portugal de lés a lés, na agradável missão de distribuir música aos fiéis, anunciando, de caminho, a sua última tournée: 25 anos, 25 singles, 2 horas de espectáculo. Foi essa a proposta para a noite de 15 de Agosto de 2009, na Meda, cidade do interior esquecido e ostracizado.O dia prometeu chuva, mas a noite aqueceu como se esperava e OS DELFINS não se fizeram rogados em contribuir para uma noite inesquecível, ali para os lados das gravuras rupestres, com muitos êxitos e o apoio de muitos fãs.
Para lá da memória do espectáculo, excelente, fica a mais longa série de fotos de um só concerto aqui no sítio: 100.
Foi uma noite divertidíssima, antes, durante e depois do concerto. Reencontrei o Luís Sampaio, com quem já não trocava palavra desde os tempos dos RADAR KADAFI e, muito provavelmente, do concerto na Aula Magna da UL com os MLER IF DADA.
Espero que gostem das fotos.
See ya!

Noticia da Lusa:
Lisboa, 18 Ago (Lusa) – Os Delfins, cujo fim de carreira está já anunciado para 31 de Dezembro, “despedem-se oficialmente de Lisboa” no dia 10 de Outubro, com um espectáculo no Coliseu dos Recreios, disse à Lusa o líder da banda, Miguel Ângelo.
“O Coliseu será a despedida oficial de Lisboa na sua mais nobre sala e há vontade de pela mesma altura fazer uma despedida no Porto, mas não temos ainda a data fechada”, adiantou o músico.
“No Coliseu dos Recreios iremos apresentar os nossos 25 singles mais populares, não de forma cronológica mas com um fio condutor que vai unir todas essas canções. Um espectáculo que, visualmente, se serve de muitas memórias da nossa carreira, mas é uma celebração daquelas canções e daqueles refrães e não uma despedida saudosista ou triste”, disse Miguel Ângelo.
“O concerto abrirá com o tema ‘Bandeira’ que é um dos mais engagés da nossa carreira e terminará com ‘Há uma razão’ do último álbum, ‘A solidão do sonhador e outros voos do grande urso branco'”, afirmou o líder da banda de Cascais.
O final dos Delfins, 25 anos após a edição do primeiro single, “Letras”, pela Fundação Atlântida, será na noite de 31 de Dezembro na baía de Cascais, “uma megaprodução com convidados especiais, e todos os cantores e músicos que já passaram pela banda”.
Este último espectáculo será gravado para DVD, adiantou Miguel Ângelo que tem projectos para seguir uma carreira a solo “depois do Verão de 2010”.
“Não vou mudar radicalmente de vida e dedicar-me à arquitectura a 100 por cento. O fim d’Os Delfins é o fim de uma marca e advém da vontade de estar na música de forma bastante presente e com o mesmo gosto e vontade que tinha há 25 anos atrás”, sublinhou o músico.
“Não vou de todo abandonar a música”, garantiu.
Referindo-se à carreira da banda que está na estrada a cumprir os últimos contratos, o músico afirmou que “actualmente há uma renovação de público, e até uma recuperação do público que se tinha perdido, designadamente a faixa inicial d’Os Delfins que é a franja universitária dos 18 aos 25 anos”.
“Os Delfins tiveram um crescimento muito grande nos primeiros dez anos e passados outros dez anos, notámos por exemplo que em 2004 os auditórios já se enchiam com duas gerações”, explicou.
“Nesta altura é um público muito ecléctico graças também à resistência das canções e dos seus refrães que marcaram a história da música portuguesa”, enfatizou.
Para Miguel Ângelo “mais do que um marca ou o grupo, o que fica para o futuro é a força das canções”.
No Coliseu dos Recreios tal como na digressão em curso, o grupo de Cascais escolheu 25 temas emblemáticos de outros tantos anos de carreira, como “Baía de Cascais”, “Sou como um rio”, “Soltem os prisioneiros”, “Nasce selvagem” ou “Aquele Inverno”.
Os Delfins anunciaram o fim do grupo no Verão de 2008, quando saiu o guitarrista Fernando Cunha.
Além de Miguel Ângelo, os actuais Delfins são Rui Fadigas, Luís Sampaio, Jorge Quadros e Mário Andrade.
NL.
Lusa/fim