They did it fast and loud!

Originally posted 2015-02-04 00:15:22.

DRAKKAR + ARENTIUS + SACRACY OF BLOOD NO TRANSMISSION BAR

Por cinco euros, quem quis esteve no TRANSMISSION BAR, no dia 9 de Outubro, para ver e ouvir: SACRACY OF BLOOD, ARENTIUS e DRAKKAR! Todas bandas nacionais que lutam por um lugar ao sol do metal old school, neste caso com um evento promovido pela recém nascida HEAD ALLIANCE.
Dos DRAKKAR já vocês ouviram (e viram) por aqui falar. Nada, contudo, dos SACRACY OF BLOOD e ARENTIUS. O evento estava subordinado ao mote WE DO IT FAST AND LOUD. Nenhuma das bandas deixou que o mote fosse letra morta.
Os S.O.B abriram a noite. Têm óptimas influência e estão apostados em fazer renascer o metal. Não os censuro. Pelo contrário, com tanta gente a enterrá-lo em troca de géneros derivados vindos da Escandinávia e outros que tais, com as rádios a dar ouvido quase unicamente ao pop rock, mais pop, é de louvar que tantos e de tantas formas tentem trazer de volta a velha escola.
ARENTIUS foram mais um arauto com grande presença em palco e um som a condizer. Metal até ao osso!
Por fim, chegaram os DRAKKAR, rapazes com mais alguns créditos no mercado e mais rodados, com um espectáculo muito bom, e instrumentistas muito dotados, digo eu.
Uns e outros DID IT FAST AND LOUD! Hell yeah!
Por aqui, agora, interessam as fotos.
Por isso elas aí ficam. Basta clicar nas respectivas e acedem à galeria.
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See ya!

 

They did it fast and loud!

Noite Mágica de Metal

Originally posted 2018-12-01 15:15:11.

MIDNIGHT PRIEST + SHIVAN + GARGULA NO TRANSMISION

Cais do Sodré!
Transmission Club. Arquitectura pombalina. Palco reduzido, encravado entre duas colunas de granito, encimadas por uma espécie de tijolo burro.
Local de culto que aguarda sua eminência, o padre da meia-noite, que antes da hora que lhe dá nome, irá orar com os indefectíveis fiéis do Metal.
Histórias de magia negra, rainhas do mal, sepulturas de vidro, epistolas de profundo sentimento, orações de crentes abnegados do Heavy Metal.
Coimbra não é conhecida como terra de padres, mas este dali veio para colocar em polvorosa as hostes lisboetas. Foi a minha primeira missa dos MIDNIGHT PRIEST. Por volta talvez 22.30, um padre, pequeno na estatura, mas grande na sua devoção, entrou em palco acompanhado dos seus acólitos, para cantarem bem alto RAINHA DA MAGIA NEGRA, aliás muito solicitada pelos fiéis.
O PRIEST pregava e os fiéis abanavam a cabeça em sinal de aquiescência, com vigor, com ânimo, como deve estar-se no culto do metal.
Para registar o momento de tão eloquentes epistolas lá estava o fotógrafo, este humilde servidor das hostes metaleiras.
Os MIDNIGHT PRIEST foram aclamados nesta vinda à capital e tiveram direito a repetir a RAINHA DA MAGIA NEGRA.
Roda o palco, aliás fixo. O que roda são portanto, os instrumentos e no entretanto, molha-se a garganta que tanta reza até dá sede.
Instrumentos a postos e os SHIVAN continuam a missa. Hinos entoados por todos, que estes rapazes já rodam por aqui há uns tempos e deram o melhor de si até à vitória final. Se os MIDNIGHT PRIEST foram uma surpresa para mim, os SHIVAN confirmaram aquilo que deles se esperava: Heavy Metal até ao tutano. Já os tinha visto no MARCH OF METAL e não deixaram os seus créditos por mãos alheias.
Depois de mais uma rodada fizeram a sua primeira aparição em público os GARGULA. Com reminiscências dos idos ALKATEYA, estava curioso de ver em palco a banda de João Pinto. É certo que tinha estado em dois dos seus ensaios para umas fotos promocionais, mas nada que se compare ao ritmo e ao ambiente do palco. O verdadeiro teste é ao vivo. Fiquei agradavelmente surpreendido com a prestação dos GARGULA, que conseguiram terminar em beleza uma noite de metal português. Na set list, temas dos GARGULA, como V12, Eager ou The Bets Are On, que abriu as hostilidades e alguns temas mais antigos dos ALKATEYA, como Star Riders e Face to Face.
A festa terminou com a missa dita bem alto com muitos músicos em palco para a despedida final e um até já, que o metal não espera.