Dia de raiva!

Originally posted 2015-02-04 00:12:47.

Manifesto - Ricardo Figuinha(Atenção: no texto abaixo é usada linguagem vulgarmente reconhecida como calão e obscena. Seria socialmente correcto não o fazer. Mas eu não sou hipócrita, nem bebi chá em criança. Apenas café que me excitou suficientemente o cérebro, não só para dizer estas besteiras, mas também para saber que todos o fazem, ainda que digam que não. Fingimento inaceitável e moralmente reprovável. Se a linguagem da natureza citada o (a) choca, ou se é menor, peço-lhe encarecidamente que não leia o texto abaixo. Se o fizer e não estiver em sintonia, seja ela FM ou OM, não diga que não foi avisado(a) e enxovalhe depois o autor e o citado, fazendo comentários à impropriedade da linguagem e da falta de educação dos mesmos, correndo dessa forma o risco de estar deliberadamente, e por culpa própria, a difamar pessoas de bem, que podem perfeitamente pôr-lhe um processo em cima, ou em baixo, como mais lhes aprouver.)

Andava eu de volta da limpeza e arrumação da garagem, deitando fora vestígios do meu passado, duvidoso ou não, quando por entre um trago de gin tónico bem frio (que as limpezas requerem calma e descontracção etílicas) e um tema – The Hunter – dos Free (uma das maiores bandas rock que o planeta já conheceu), quando inopinadamente deparo com um dos livros que mais marcas deixou na minha pouco sóbria juventude. Nada menos de que o “Manifesto” de Ricardo Figuinha, uma “proposta de anarquia corporal, sem erva, sem ácido, sem nada”, algo de que considerando o conteúdo tenho sérias dúvidas, Continue reading “Dia de raiva!”