Aqui há fantasmas! Psychobilly, Rockabilly, Hillbilly há muitos anos que os fantasmas se dedicam cá pelo burgo à vertente psyco do rockabilly.

Aqui há fantasmas! Psychobilly, Rockabilly, Hillbilly há muitos anos que os fantasmas se dedicam cá pelo burgo à vertente psyco do rockabilly.
Originally posted 2018-09-21 03:32:25.
Corria o ano de 1981. O Punk ainda fervilhava e quase todos os dias se podia ouvir algo de significativamente interessante no panorama da música Rock (vamos chamar-lhe assim, para facilitar o trabalho aqui ao escriba). Recordo-me como se fosse hoje, quando pela primeira vez ouvi na rádio, por volta da meia-noite, num programa de que não recordo a denominação, THE CRAMPS. Aliás nesse programa ouvi muito do que actualmente compõe a minha colecção discográfica. Foi aí também que pela primeira vez ouvi DEVO, na cover mais original, até aos dias de hoje de, “I Can’t Get no Satisfaction”, dos Stones.
Não recordo com precisão qual o tema que na altura passava dos THE CRAMPS creio que se tratava de “The Natives Are Restless”, do seu segundo longa duração: PSYCHEDELIC JUNGLE. Deitado numa daquelas camas/mesa ou que raio seja isso (só sei que fechava de dia e abria de noite), a luz da cidade entrando sala adentro, e eu confrontado com algo que, para mim era efectivamente interessante e original… ou quase.
THE CRAMPS cunharam o género psychobilly, com influência do rockabilly dos 50’s e 60’s e de outros estilos como blues, garage rock e surf music, estiveram no activo desde os 70’s até hoje. A partir de hoje nãos se sabe.
O coração da banda foi sempre Lux Interior (pseudónimo retirado de classificado de automóveis, de Erick Lee Purkhiser), e a mulher Poison Ivy (pseudónimo de Kristy Marlana Wallace). Ele na voz, ela na guitarra. Por ali passaram muitos músicos. THE CRAMPS influenciaram centenas de bandas que ainda hoje fazem psychobilly ou algo parecido: por exemplo CAPITÃO FANTASMA e JOHN SPENCER BLUES EXPLOSION.
Em Nova York, participaram da cena punk que se desenvolveu em clubes como o CBGB e a partir de grupos como os RAMONES e os TELEVISION.
Interior morreu aos 62 anos na manhã desta quarta-feira no Glendale Memorial Hospital em Nova York, devido a problemas cardíacos pré-existentes, segundo um porta-voz da banda.•
Tive a felicidade de ver THE CRAMPS em 2006, em Paredes de Coura. Ao meu lado esquerdo, na primeira fila, Adolfo Luxúria Canibal, dos MÃO MORTA, ex-companheiro de faculdade. À minha direita, a minha filha, na altura com 14 anos! Estávamos perante algo que atravessara gerações.
Bom, todos temos que partir um dia e hoje foi a vez de Interior.
Resta-nos o seu legado e a memória dos que o viram actuar ao vivo, em directo ou em diferido.
RIP…
Originally posted 2015-02-04 00:16:13.
No sábado passado os CARBILLY e os CAPITÃO FANTASMA estiveram na Caixa Económica Operária para mais um concerto em que destilaram o bom velho Rock’n’Roll.
Os CARBILLY são alentejanos e dedicam-se ao Rockabilly, desde Beja para o mundo. Sala cheia na C.E.O. para ouvir, ver e aclamar a malta de Beja que toca o bom velho Rock’n’Roll com alma e coração. Tanto quanto sei têm uma edição de autor de 4 temas de 2009, que me fazem recordar os míticos BLASTERS, das terras do Tio Sam. É na América longínqua de Cadillac e estradas a perder de vista que os CARBILLY vão buscar as suas origens. Desde os idos de meados dos anos 50, passando pelos anos 80, os CARBILLY provam que o Rockabilly está vivo e ainda faz abanar penteados.OS CAPITÃO FANTASMA apesar de mudarem constantemente (isto é um exagero) de guitarrista mantêm o seu som e a sua legião de fãs. Bruto não deixa os seus créditos por mãos alheias e fez aquilo que só ele sabe: cantar hinos Rockabilly ou Psychobilly se quiserem, às caveiras, à Cruela e ao Quim Machado… são Rock’n’Roll puro a 666%.
A audiência curtiu o som a 999%, como era de esperar da malta que segue os CAPITÃO FANTASMA.
Do evento ficam as fotos.
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