WILCO no Coliseu

Originally posted 2018-01-21 13:03:20.

15 anos e 10 álbuns

15 Anos e 10 álbuns após o seu nascimento em Chicago, Illinois, os WILCO trouxeram a sua música a Portugal, pela mão da SMOG – Produções Culturais. Braga e Lisboa foram os pontos de passagem.
Desde a edição conturbada do quarto álbum da banda, Yankee Hotel Foxtrot (2002), que levou os WILCO a serem despedidos da Reprise Records e a editar o disco através de uma outra subsidiária da Warner Music Group, a Nonesuch Records,que os media lhe têm dedicado especial atenção.
Ao quinto disco, A Ghost Is Born, os WILCO, um dos arautos da designada musica alternativa, venceram o Grammy Awards para Best Alternative Music Album e Best Recording Package.
As influências dos WILCO encontram raízes nas gravações realizadas entre 1966 e 1974, por nomes como NEIL YOUNG, JOHN CALE, JOHN LENNON E BRIAN WILSON e foi isso que no dia 31 p.p. levaram ao Coliseu de Lisboa: uma música multifacetada e impressionista.
Sobre o concerto em si, não podemos dizer realmente muito. A Hard & Heavy estava lá para fotografar os três primeiros temas e como não foi permitido aos fotógrafos assistir ao restante do concerto, além das generalidades acima, só as fotografias podem testemunhar o empenho que uma publicação como a nossa, da área da música mais pesada, demonstra na divulgação de outros valores e outras “ondas”, permitam-nos a expressão. O nosso interesse é especificamente profissional e de divulgação cultural, tal como a SMOG, mas não podemos “esticar-nos” muito quando a divulgação cultural não é vista por todos os intervenientes da mesma forma.
Stay Heavy.

Fonte: www.hardheavy.com
Texto e Fotos: Arlindo Pinto


Clicar na foto para voar até à Galeria (vocês ainda não sabem isto? irra!)

MAMUTIS MUTANTIS

Originally posted 2015-02-04 00:18:35.

MAMUTE + MARBLES + DAWNRIDER NO MUSICBOX, 21.05.2009

Por aqui isto tem andado muito calmo…
De Guimarães já perguntaram o que se passa!
Há umas quantas histórias para terminar. As aventuras do Peres as lutas entre os Segomo e os Tutates nas estepes e ainda uma outra, a de Jimi de El Paso.
A fotografia tem-me ocupado grande parte do tempo, entre a captura e a edição das imagens. Além disso estou a mover a antiga galeria, aos poucos, para o novo formato.
Como a actividade fotográfica se tem centrado na fotografia de concertos, é disso que tem vivido o site, o Myspace e o Flickr.
Contudo, aqui nada fica pendurado, pelo que as histórias hão-de todas ter um fim.
Continuando na esteira do Rock’n’Roll, no dia 21 estive novamente do Musicbox, para assistir ao lançamento do segundo CD dos DAWNRIDER, que tiveram como bandas de suporte, chamemos-lhe assim, os MAMUTE e os MARBLES. Tudo bandas que se movem na área do Stoner Rock, Metal, Psicadélico e Blues, com influências muito próximas.
Para variar (mesmo) cheguei atrasado ao evento, pelo que já mal pude assistir à actuação dos MAMUTE. Os MAMUTE são um duo, guitarra e bateria, a seguir mais de perto num futuro próximo. Estão próximos dos BLACK SABBATH, praticando um rock primitivo e duro. Fiquei com a ideia de que um baixista, daria mais volume ao seu som, mas eles é que sabem…
Já os MARBLES deu para ver e fotografar do princípio ao fim e a mim, que não sou nem pretendo ser crítico musical, deu-me a ideia que o género lhes dá para o STONER. E muito bem, por que eu gosto… Fiquei maravilhado com a banda. Espero que continuem no bom caminho, que é o caminho das pedras. Quem não gosta, pronto, temos pena!
Os DAWNRIDER apresentaram o seu mais recente trabalho. São uma banda da área do METAL do género CATHEDRAL, o que a mim muito me apraz. Gosto do som da banda e o novo trabalho vem na esteira do primeiro, alternando ritmos lentos com outros mais cadenciados e rápidos.
A noite foi proveitosa. As fotos ficam na galeria ROCK PHOTOS, como não podia deixar de ser, e acedem daqui clicando nas fotos, depois procuram!
See ya!

Punk patria nostra

Originally posted 2015-02-04 00:17:27.

FÁBRICA DE BRINQUEDOS + GAZUA + K203, MUSICBOX, 24.09.2009

No dia 24 passado (Setembro de 2009), no Musicbox, ali ao Cais-do-Sodré, esta sala lisboeta foi mais uma vez palco da celebração do punk rock nacional demonstrando que a glória do punk, ao contrário da do mundo não é passageira. Ali estiveram três bandas, todas para celebrar a edição do terceiro disco dos K203, “O FIO DA NAVALHA”, que, ao cabo e ao resto é onde andamos todos. Seja pelo temor do desemprego, seja pelo medo das escutas, seja pela prepotência do chefe, seja pelo imbecilidade de quem manda, seja ainda pela tristeza da justiça, seja pelos discos da LADY GAGA, temos sempre algo que nos traz num difícil equilíbrio, numa sobrevivência preocupada. Quem esteve no Musicbox, divertiu-se. Ficámos a conhecer os alentejanos FÁBRICA DE BRINQUEDOS, novos temas dos GAZUA e naturalmente o novo álbum dos K203. Ficam as Set Lists das bandas e como bónus um tema em vídeo dos GAZUA, um hino à resistência, que captei quando coloquei a camera de lado e agarrei no telemóvel. Cliquem nas Set Lists e vão passear até à Galeria. Se quiserem ver o video não se esqueçam de pausar o Mixpod aqui ao lado, senão é a loucura total… Fica, retirado das respectivas páginas do MySpace, um pouco das bandas para quem ainda não as conheça, o que só por si constitui crime de lesa majestade. FÁBRICA DE BRINQUEDOS Banda formada no Verão de 2005 em Santiago do Cacém, com alguma experiência de palco, já efectuou concertos um pouco por todo o lado no sul e centro do país, tocando com várias bandas conhecidas a nível nacional. A banda já foi composta por várias formações até à actual, que conta com Nato na voz, Hugo e Sabino nas guitarras, Coelho no baixo e Ricardo Barrinho na bateria. A banda está neste momento a trabalhar em material novo e a terminar a edição e produção de um novo EP. GAZUA Formados em 2005 os Gazua são uma banda de Rock cantado em Português com base em Lisboa. Da sua formação fazem parte: o João na voz e guitarra que principiou o seu percurso musical no final dos anos 80 com os Corrosão Caótica, passando ainda em 98 pelos Carbon H. Paulinho no baixo, estreou-se também no final do anos 80 com os Jardim do Enforcado, no inicio dos anos 90 com os M.A.D. e os Spitz Buben e, actualmente, participa com os Kamones – banda de tributo aos Ramones que conta com a participação de João Ribas (membro dos Tara Perdida e dos Censurados) ; e, por último, o Paulo Corvo na bateria, que com 30 anos de experiência como baterista (20 deles na mais antiga banda de covers do país, os Ferro e Fogo), é o motor oleado desta formação. São um trio no qual cada elemento já conta por isso com muita experiência dentro do panorama musical nacional e que nos Gazua juntam forças para levar este projecto a bom porto. Em 2007 decidem gravar o primeiro álbum “Convocação”, que teve uma boa receptividade, levando a banda a avançar para o segundo disco exactamente um ano mais tarde. É assim que surge no inicio de 2009 “Música Pirata”. Um disco mais abrangente dentro do estilo Rock, e com um pendente mais inconformista. O conceito deste novo trabalho explora os caminhos que cada um pode seguir à margem da grande indústria consumista que atropela os pequenos criadores, daí o nome “Música Pirata”. Há ainda a curiosidade de ser um CD com uma caixa feita em cartão canelado impresso em serigrafia a duas cores em que não existem 2 totalmente iguais, tendo ainda o detalhe de terem sido criadas 4 capas diferentes que se completam quando juntas. A ideia será passar a mensagem de que a união faz a força! São 12 temas que não se delimitam ao estilo Punk Rock e que passam mensagens de união, construção e constante procura pelas coisas em que acreditamos. Este disco tem edição de autor e distribuição nacional. K203 Oriundos de Santiago do Cacém e apadrinhados pelos Xutos&Pontapés em 1996, os K2o3 lançam pela mão de TIM e com edição da EL TATU, o álbum de estreia intitulado “És capaz”. A banda faz várias primeiras partes dos Xutos, vários concertos de norte a sul e em 1999 editam o segundo trabalho de nome “Grita”. São actualmente uma das mais respeitadas bandas punk rock nacionais, com o estatuto de banda de culto, que frequentemente tem centenas e por vezes milhares de pessoas nos seus concertos, apesar de actuarem num circuito mais alternativo. 2009 marca o regresso dos K2o3 às lides discográficas com o novo álbum intitulado “No fio da navalha”, com edição marcada para o dia 24 de Setembro de 2009. Neste momento a banda está pronta para apresentar o seu novo trabalho ao vivo numa tour que irá percorrer o país de norte a sul e que já conta com várias datas agendadas.

REJECTS UNITED

Originally posted 2015-02-04 00:17:23.

Live@Music Box, Lisboa, 21.06.2008

Rejections… Obsessions and Lust And love for Rock’ n’ roll, are some of the few things that fuelled up 4 friends to unite and create a no bullshit, straight forward, old school rock band.Combining powerful hard-rock riffs, heart-felt lyrics, and catchy choruses that stick to your ears like candy, Rejects United are influenced by the good old Rock (Guns’ n’ Roses, Foo Fighters, Danko Jones) Punk/Hardcore/Emo (My chemical romance, Everytime I Die, Dashboard Confessional) and even Metal( Pantera, Metallica, Atreyu).
Every member of the band has already some years of experience in the music scene: João Campos (vocalist, rhythm guitar) played in Infatuation J., Same Old Suspects, Vitor Calado (bassist) came from Black Nepal, Micky Eight and Buckle Up, Paulo Spinola the lead guitarist played in Buckle Up and Same Old Suspects, and last but not least the drummer Rodrigo Alves plays in Tara Perdida and has played in the bands Starvan, Summer of Damien, and Micky Eight.
They released their debut ep “Rebound Aftermath” in 2005, receiving positive feedback from radio’s and public, playing in venues all around their home country Portugal. The band then returned to Generator Studios in 2007 to record their debut album “BOYHOOD SURVIVAL KIT”with the help of Miguel Marques(Devil in Me, Aside, More Than a Thousand, Easyway)and mastered by Alan Douches(Misfist, Mastodon, Ben Folds Five) in West West Side Studios in New York, producing an album that is a blend a blend of powerful rock riffs, punk angst, big vocal hooks that take you through a history of love madness and despair. The album was released early 2008 July through LOCKJAW RECORDS(UK) and COMPACT RECORDS(PT), giving them the chance to tour in England with A NEW DAY, and play with bands as CRAZY ARM and LYU. Now with the BSK closed, R.U. are closed in their “home studio” pre-producing new songs and sounds for a new E.P., marking a new phase in their evolution as musicians. KEEP IN TUNE… 

In:

Invasão americana!

Originally posted 2015-02-04 00:16:11.

 

WE WANT PUSSY… PUSSY… PUSSY!

Invasão americana

arlindo-pinto-nashville-pussyNa segunda-feira, 06.04.2009, juntou-se a fome com a vontade de comer, no Santiago alquimista. Os EUA invadiram o local com duas super bandas viciadas no bom velho ROCK’N’ROLL! Hell Yeah, Jesus! (Jesus é uma alusão, pequena é certo, ao período que se atravessa: a Páscoa). Bom, continuando que a minha vida não é esta e tenho outras coisas para fazer, nomeadamente, ir ver se está sol, a monstruosa, dilacerante, decibelmente louca e sonora invasão, foi levada a efeito por duas bandas oriundas das terras do Tio Sam (este tipo dura desde 1812, irra), com um objectivo claro: SEARCH AND DESTROY!
As feras enviadas foram nada mais do que o Tio Sam tem de melhor na área: SUPERSUCKERS (Motorhead-cum-Social Distortion garage rock) e NASHVILLE PUSSY (Lynyrd Skynyrd meets AC/DC high on speed in a sex motel).
Os SUPERSUCKERS andam em tour comemorando 20 anos de carreira, desde o seu primeiro “The Smoke of Hell” até ao mais recente “Get It Together”, do ano passado e autoproclamam-se a melhor banda de rock’n’roll do mundo.
Quer vocês tenham nascido com uns corninhos (eu sou dos dos corninhos) ou umas asinhas, liderados por Eddie Spaghetti (uma espécie de Tim americano – voz e viola baixo), uma coisa é certa, estes rapazes fazem ferver o sangue de quem os ouve! Mais: estes rapazes fazem-vos ferver e vocês querem mais e choram por isso. Foi exactamente isto que se passou no Santiago: moças à beira da loucura chorando enquanto ouviam Eddie Spaghetti, cantar o que quer que fosse. Senti-me de repente, numa sala cheia de meninas gritando pelos Fab Four! Coisa Estranha!
Concerto dado ao qual se juntou empunhando uma cervejita, o aniversariante Jeremy, baterista dos NASHVILLE PUSSY, lá foram os rapazes com a guitarra de baixo do braço, deixando a audiência em papas, mas com pedalada para ouvir os PUSSY.
Não posso escrever muito sobre os NASHVILLE PUSSY, porque sou suspeito: sou fã da banda desde o primeiro disco “Let Them Eat Pussy” de 1998 até ao novíssimo “From Hell To Texas”. No entanto vou tentar manter-me isento.
Os NASHVILLE PUSSY são a melhor banda de rock’n’roll do mundo (desculpem lá ó SUPERSUCKERS). Porquê? Podia ser só porque me apetece, mas não. O primeiro disco dos PUSSY, foi dos poucos em toda a história já longa da minha mais ou menos meia-idade nos meandros do rock’n’roll, em que aos primeiros acordes se pensa: porra é mesmo isto! Além do mais a banda é constituída por dois casalitos, sendo que a menina Ruyter Suys gosta de exibir os seus ligeiramente atraentes peitos, sempre meio descobertos. Ora a malta gosta é disto. Rock, mamas e pussy!
O concerto iniciou-se com “Speed Machine”, a faixa que abre o mais recente “From Hell…” e durou tanto quanto o tempo necessário para tocar mais 14 temas, sendo o apoteótico final protagonizado pelo tema “Goin Down”.
No final do show juntaram-se aos fãs e deram autógrafos. O Jeremy fazia 21 anitos e nunca mais o vi, assim como à moça das maminhas ao léu, pelo que só pude catar os autógrafos do Blaine e da Karen… melhor que nada, mas bom mesmo foi ver, ouvir e fotografar uma banda que adoro!
As fotos aí estão, bastantes até, se calhar demais. Durante dois dias andei com dores nas pernas, da peregrinação que fui fazendo durante a noite, ajoelhado tentando obter uma boa foto! Já não tenho vida para isto!
Boa Páscoa!

March of Metal Fest I

Originally posted 2015-02-04 00:15:42.

Quando os STEPPENWOLF usaram no tema “Born to be Wild”, a expressão “heavy metal thunder”, jamais imaginariam que, neste nosso Portugal, também o viesse a haver, o HEAVY METAL, bem entendido.

Fez ontem uma semana (sim, a esta hora 3.11 da manhã já não é Sábado, é Domingo) que decorreu a primeira (digo primeira porque espero sinceramente que se repita por muitos e longos anos) edição da MARCH OF METAL FEST. Uma noite dedicada ao HEAVY METAL clássico (como se houvesse outro), todo sonorizado por bandas nacionais: LOSTLAND, ARTWORX, DAWNRIDER e MINDFEEDER. Os GARGULA não puderam estar presentes devido a problemas de saúde do seu vocalista, ícone no metal nacional e antiga voz dos saudosos ALKATEYA. Daqui vai o desejo de rápidas melhoras para o João.
A industria discográfica nacional, a “major” anda, naturalmente, muito distraída do panorama musical nacional. E não só na área do METAL. Por isso as “indie” vão fazendo o seu papel e editando bandas que, apesar do seu excelente som e da preserverança com que estão apostadas em manter viva a chama do METAL, muitas das vezes tocam apenas pelo gozo que isso lhes dá, sem que financeiramente atinjam níveis que por certo desejariam. Mas aí pode estar o interessante da coisa: tocar pela partilha, pelo prazer, pelo “amor à camisola”. E daí só pode sair efectivamente o que se sente, sem cedências a editoras, tendências, ou o que quer que seja, que demasiadas vezes avilta a pureza do trabalho dos artistas, seja qual for a área de onde são oriundos.
Para lá dos GARGULA, não tinha ainda ouvido, senão no “myspace”, nenhuma das bandas que iam mostrar a sua valia no palco do cine-teatro de Corroios, que há muito se tornou a capital da música mais pesada, que por cá passa.
Fui lá para fotografar e ouvir, já se vê! Estas são unha com carne para mim. E Por sugestão do João e aceite pelo Léo dos MINDFEEDER, tornei-me no “fotógrafo oficial” do evento. Espero não tê-los desiludido. O Léo foi o homem por detrás do festival, oficialmente, MINDFEEDER PRODUÇÕES e há que dar-lhe os parabéns, porque, de facto, a festa correu mais do que bem e penso que quem lá esteve não deu por mal empregados os 5€ que deu à entrada: foi muito por tão pouco.
As estrelas da noite eram os DAWNRIDER! Por imposições de calendário, digo eu, estes que deveriam subir ao palco em último lugar, trocaram com os MINDFEEDER que fecharam, e de que maneira, a festa do metal: a atitude que se espera de músicos que estão ao melhor nível, com momentos em que elementos das outras bandas presentes se juntaram em palco e o público que não desiludiu ninguém, acompanhando nos temas mais orelhudos e também a subir ao estrado para se juntar aos MINDFEEDER.
Do evento resultaram cerca de 3GB de fotos. Na Galeria 70-200 ficam mais de uma centena, que espero dêem uma, ainda que pálida, ideia do que por lá se passou. Escolhi as que gostei! E já sabem: não gosto delas muito certas. Eu próprio não jogo com o baralho todo, portanto…
Para mim foi um prazer muito grande!
Espero estar na próxima edição, seja a que titulo for!