cartaz meda+

Festival MEDA+ 2010

Originally posted 2015-02-04 00:17:52.

cartaz meda+FESTIVAL MÊDA+, mas muito mais!

O fim-de-semana passado viu nascer na cidade de Meda, ali para o distrito da Guarda, um novo festival dedicado aos jovens, à música que por cá se faz e também aos que gostam de dar um pezinho de dança ao som de algo mais popular.
A notícia tive-a via Facebook, a rede social mais na berra no momento, o que a mim me deixou surpreendido. Não que a noticia viesse via Facebook, mas sim porque a noticia era oriunda da minha terra adoptiva, local onde há largos anos nada se passava que me interessasse sobremaneira, salvo um repouso bem bebido durante as férias. Ao que parece os ventos que sopra para aqueles lados mudaram de rumo e isto ainda que durante o festival não corresse uma aragem sequer… Fiquei de orelhas em pé, qual coelho acabado de sair da toca perscrutando o horizonte. E porquê vos digo já: do cartaz constavam jovens bandas portuguesas da área do pop, rock, blues rock e punk ska rock (este inventei eu agora – olá R12) algumas das quais bem conhecia e houvera em tempos fotografado e de quem gostava e gosto particularmente. Os NERVO e o seu disco “Tripas Coração” rodam insistentemente cá por casa e é um disco de se lhe tirar o boné (oh Paulo tira o boné sff). Os d3ö idem! Sabia de antemão que R12, NERVO e d3ö iriam arrasar naquelas terras da Beira Alta. Por isso não pensei muito antes de me decidir a ir até lá bater umas chapas. A culpa aqui não morre solteira e é toda da Associação Juvenil “Meda+” e da Junta de Freguesia de Meda que uniram esforços para levar à sua cidade muitos e bons nomes da música moderna portuguesa, se quiserem chamar-lhe assim. De JOÃO SÓ e OS ABANDONADOS só o nome e relativamente aos DOGMA confesso que apenas os conhecia do Myspace. Um homem também não pode saber tudo e ver tudo, pá…
Bom, vamos aos que interessa: os espectáculos e as fotografias!
No primeiro dia, tinha atenções viradas para JOÃO SÓ e OS ABANDONADOS e, naturalmente, os NERVO.
Os primeiros movimentam-se na área do pop/rock clássico, com cheirinho a BEATLES. Confesso que gosto do rock mais pesado, mas não deixei de abanar a carola e notar a atitude altamente profissional da banda, com canções muito seguras, bem construídas e agridoces! Mas eu sou só um ouvinte! Não sou crítico musical. Nota positiva para os autores de “Meu Bem” e “A Marte”.
NERVO! NERVO são uma questão de nervos… e não são para quem os tem fracos! Fazem um rock duro, garage, cantado em português, aliás, como JOÃO SÓ, e desancam nos instrumentos como se não houvesse amanhã. São uma droga! Ouvem-se e ficamos agarrados. O rock alucinante que praticam marcou a noite de 16.
As fotografias do dia 16 não são as costumeiras por estes lados… Falha na verificação do material, determinou falta de energia no Flash. Ficaram quase todas muito certinhas… como eu não gosto! Mas pronto, as vezes é bom fazer diferente do habitual… Tchi!
Dia 17! Segundo round! Uma mão cheia de Rock’n’Roll, Punk, Ska… o que quiserem! Yessssss…
R12! Hum… malta muito bem humorada, oriunda do Ribatejo que, além de apanhar batata e ir à vindima,  faz uma banda de estalo com o seu “Punk Agricultor” (também em vídeo clip) a fugir para o Ska de vez em quando. Modesto, puxou pela voz e pelo público e debitou as letras corrosivas das canções dos R12, com toda a malta em moche desenfreado…
Os DOGMA son do Puerto, carago! Foram uma agradável surpresa ao vivo! Som seguro, irreverente e com boas letras! Nem parecem do Porto! Não, a sério, são uma excelente banda e a prova está no seu trabalho de 2008 e no corrupio de concertos que têm dado pelo país.
Depois do DOGMA, os d3ö de Coimbra… ora, ora! O que é que há para dizer sobre estes três rapazes? Bom para não me maçar muito a esta hora da noite, vou citar e subscrever o Blitz: “A música dos d3ö, submersa em luz negra, vive das tensões entre os riffs insistentes de duas guitarras repletas de eco e o ritmo insinuante da bateria. O Rock’n’Roll deste “power trio” que bebe inspiração no ‘blues’ é feito de passeios nocturnos e árvores ameaçadoras, de jogos iníquos e sangrantes, de paixões exacerbadas até ao delírio, do rio lamacento que urge atravessar, de distorção elegante e dança alimentada a fuzz, de um groove negro entrando garagem adentro.”
Dito isto, a única coisa que se passou foi uma explosão de Rock’n’Roll, de blues, de energia contagiante. Sou agarrado a estes também!
Os hits sucederam-se e a noite terminou com o público em cima do palco. É preciso dizer mais? Não, não é e se acham que sim tivessem lá ido, só perderam.
As fotos de dia 17 ficaram mais “à minha maneira”, como cantam os Xutos!
Não quero terminar sem dar os parabéns merecidos à Associação Mêda+ e à Junta de Freguesia de Mêda, a quem desejo as maiores felicidades para este projecto. Além disso quero publicamente agradecer ao André Rebelo Pereira e à sua equipa, que fez os possíveis e os impossíveis para que bandas e fotógrafo se sentissem em casa. Grande abraço.
Por último: há vídeos dos R12 e d3ö. Ficam para mais tarde. A seu devido tempo serão colocados no meu canal Youtube.
O cartaz acima dá acesso aos dois dias do festival (Quer dizer: clicar no cartaz para ver as fotos). Ao terceiro dia descansei!
See ya!

I DIDN’T KILL ROCK’N’ROLL

Originally posted 2015-02-04 00:17:35.

Cinismo de Coimbra, lança suspeitas em Corroios

Tal como prometido, no dia 1 deste mês lá rumei a Corroios para o concerto de lançamento do primeiro disco da banda de Coimbra THE CYNICALS, que no ano passado venceu o XII Concurso de Música Moderna de Corroios, que segundo se diz, é outra música!
Apesar de atrasado, creio mais de uma hora, a função teve inicio, não sem que primeiro fosse até ao camarim cumprimentar a banda, de quem gosto de pensar ser amigo e, de certeza, ouvinte assíduo. Sim, meus caros, não padeço do provincianismo de alguns que entendem que por cá nada se faz que valha a pena.
O concerto, mais café-concerto a bem dizer, apresentava um disco que levanta suspeitas sobre todos nós, ou melhor, vós, uma vez que eu não fui, e que tem na voz um brilhante moço, agora já fora do baralho.
Explicando e começando pelo fim. Quem teve oportunidade de ver os THE CYNICALS durante o festival e ainda este ano no encerramento do festival 2008, viu à frente de um leque de bons músicos, um “frontman” que dá pelo nome de João Macias! Um animal de palco… No inicio deste ano, os THE CYNICALS anunciaram no seu MySpace a saída de Macias da banda. Honestamente vos digo que me entristeceu a notícia.
No dia 1 confirmei que a minha tristeza tinha algum fundamento. A banda continua a mesma, é certo, tem muito bons executantes, a começar pelo José Rebola, com o projecto paralelo, ANAQUIM, que neste momento faz as despesas da vocalização dos temas da banda e tem canções muito boas, mas precisa urgentemente de encontrar macho ou fêmea, que se coloque à frente deles e que sue cada canção com alma e coração, como exige o Rock’n’Roll. Cínicos precisam-se e o Luís Duarte, teclista, teve oportunidade de certeiramente afirmar que o concerto do dia 1 encerrou um ciclo da banda. Estou certo que THE CYNICALS vão em breve encontrar quem coloque as hostes em alvoroço…
Agora, suspeitas: “I DIDN’T KILL ROCK’N’ROLL (SO IT MUST HAVE BEEN YOU!)“. Eu já afirmei não ter sido. Daqueles que me lêem busquem no vosso interior e pensem: “Terei sido eu?” a pergunta fica e acho que muitos de vocês têm culpas no cartório. Quem esperava ver neste primeiro registo dos cínicos de Coimbra, temas tão badalados como “On Sundays” ou “Emily Rose”, pode à primeira vista ficar desiludido, porque ficaram de fora, por razões que só Deus e os THE CYNICALS conhecem.
No entanto, o disco está muito bem urdido e não fica atrás de nada ou ninguém. É um disco tocado a NITRO. É rock’n’roll. É bom!
Além do mais tem no seu interior fotos de um leque de fotógrafos invejável: Fábio Teixeira, Rui Velindro, Arlindo Pinto e José Frade.
Quanto ao concerto propriamente dito, para lá dos temas do disco, à excepção de Angel, terem soado muito bem, houve tempo para tudo: outras canções, substituição de cordas e intervalo logo a seguir ao primeiro tema (se não me engano), para alguém (o Carlos Santos), ir algures, desencantar um cabo para o baixo que se quedou mudo e dali só saiu com um novo.
Quanto a fotos, elas ficam na Galeria 70-200, no álbum do festival de 2007, o XII.
Coimbra é uma liçãoe os THE CYNICALS são de Coimbra. Que mais querem?
Vão comprar o disco.

Anjos e demónios

Originally posted 2015-02-04 00:16:47.

19 de Fevereiro de 2008

Resultados da votação do público

Tal como está definido no artº nono do regulamento, a votação do público tem um peso de 20% na selecção dos três projectos finalistas. Na primeira edição, os Anne Love Joy obtiveram 82 votos e os Anjo Cão 72 preferências.

18 de Fevereiro de 2008

Anjos e Demónios

Anne Love Joy e Anjo Cão abriram, Sábado às 22.30, o palco do Ginásio Clube na primeira sessão da XIII edição do Festival de Música Moderna de Corroios. A diversidade marcaria a noite num arranque com chave de Ouro. Porque se em palco os músicos se portaram como profissionais, o público ao aparecer em força, realçou o trabalho de todos. Apareceu gente da terra, assim como dos concelhos vizinhos ou mesmo de Lisboa. Menos expansivo que o público habitual dos Festivais, de notar que os músicos tocaram para quem realmente os queria ouvir, a prová-lo, o silencio quase total que por vezes se instalava. Verdadeiros amantes de música, até João Aguardela (ex-Sitiados e actual Megafone e A Naifa) marcou uma presença discreta mas atenta ao trabalho das bandas, enquanto se fundia com o público anónimo. As estrelas da noite eram os Almadenses Anne Love Joy e os Lisboetas Anjo Cão – revelaram variantes diferentes na música, atitude e objectivos – oferecendo-nos, por isso, uma noite surpreendente e recheada qual bombom suíço.

A primeira banda a actuar – Anne Love Joy – causou-nos a estranha sensação de viajar no tempo. Estaríamos em Corroios ou algures num clube dos subúrbios da Nova Iorque do final dos anos 70? Helga, a vocalista, de look punk/rocker a fazer lembrar a Madonna dos primeiros tempos – as pulseiras coloridas, a fita no cabelo ou mesmo os suspensórios – com direito a pulinhos joviais e despretensiosos. David, o guitarrista tinha-nos avisado “ela costuma dançar muito durante os espectáculos”.É ele que liga a dupla à terra acompanhando a batida tecnho com as suas guitarras eléctricas. Assim, mergulhamos em Manchester, ou como lhe chamaram nos loucos anos 80 “Mad Chester”, a lembrar os Happy Mondays ou New Order. Ficámos a saber que Anne Love Joy foi uma das impostoras mais famosas do mundo. Na noite de Sábado, a banda que escolheu um nome icónico para se apresentar ao público, deixou bem claro que a música é uma linguagem universal e isso é audível sob uma batida techno onde povoam mil e uma referências musicais. Até a voz de Helga nos momentos mais intensos assemelhava-se ao registo de uma Diva negra da Motown. Podemos dizer que estão bem longe de ser uma farsa!

Logo depois ecoava poesia pura na língua de Camões. Anjo Cão gostam pouco de falar do que são enquanto banda. Guardam a energia vibrante do bom Rock n’ Roll à antiga para o palco. Se por um lado, os Anne Love Joy fizeram a festa usando e abusando das novas tecnologias a favor de uma actuação cujo objectivo era fazer as pessoas dançar, a banda de Lisboa, deixou-nos literalmente aterrados com os pés no chão. E se às vezes as palmas custavam a romper não era por falta de interesse, mas era difícil para o público recuperar daquela dose industrial de rock cavernoso e visceral. Antes do concerto o vocalista vagueava para onde o levavam, de olhos colados ao chão, note-se tom azul gélido a antítese do que seriam na noite de estreia em Corroios. Provavelmente estava a preparar-se para um processo de exorcismo público. Os demónios tinham dia e hora marcada e surgiram em palco ao serviço dos Anjo Cão. Um registo de voz grave – e embora não assumam, as primeiras impressões foram inevitavelmente para uma sonoridade semelhante a Mão Morta – é fantástico saber que nem todas as influencias musicais têm de vir de fora. Um rock estridente a contrastar com a atitude compenetrada dos músicos e a aparente contenção do “front man” que lutava permanentemente entre anjos e demónios.

Por fim, os cabeça de Cartaz, Plastica. O passado da banda de Almada há muito que está intimamente ligado ao Festival e por isso estiveram a tocar em casa. Apresentaram músicas dos 3 Cds e passaram ao lado dos singles orelhudos – “Sleep All Day” ou “Around”. Houve ainda tempo para a versão de “Two Hearts” que ultimamente temos ouvido na versão mais Cabaret Rock de Kylie Minogue e uns pozinhos de “pirlimpimpim” para cair nas boas graças da MTV. Ao vivo o colectivo é francamente mais rock e menos psicadélico. Experimentaram ao vivo alguns temas que vão começar a gravar esta semana. Miguel Fonseca, o vocalista, revelou em primeira mão que a banda entra em estúdio na Segunda-Feira para a gravação do sucessor de “Kaleidoscope”.Não deixa de ser interessante que menos de uma hora antes os Plastica tocaram na Cova de Piedade, voaram até Corroios, entraram em palco a horas e enquanto o guitarrista Pedro Galhoz elogiava o poster de promoção da primeira noite do Festival, o baterista Rui Berton ainda embalado pelo espectáculo anterior confidenciava no backstage que nem teve tempo para tomar um banho “estou a cheirar a cavalo”. Mas o rock n’ roll é mesmo assim suado e apaixonado e nisso a primeira sessão do Festival de Corroios foi pródiga!

Texto: Claudia Matos Silva
Fotos: Arlindo Pinto

Fonte: XIII Festival de Música Moderna de Corroios

Woodstock está a chegar… ao cinema.

Originally posted 2015-02-04 00:11:55.

woodstockO início
Em 1969, um grupo de quatro amigos – Michael Lang, Artie Kornfeld, John Roberts e Joel Rosenman – decidiu organizar o Woodstock Music & Art Fair. O local inicialmente pensado para o evento seria a pequena vila com o mesmo nome, no estado de Nova Iorque. No entanto, por dificuldade em arranjar licenças e com a discórdia dos residentes, os quatro jovens tiveram de ir pregar para outra freguesia, literalmente. E foi assim que o agricultor Max Yasgur surgiu no seu caminho. Ele gostava de «miúdos com grandes ideias» referem Abigail Yasgur, prima de Max, e o marido Joseph Lipner no livro para crianças – Max Said Yes! The Woodstock Story. Abigail tinha apenas 14 anos na altura, mas o livro expressa a herança que recebeu de uma geração: «paz e amor e a ideia de aceitar e de ter compaixão para com o próximo».

A quinta
Max abriu o seu coração e as portas da sua quinta de 600 hectares àquele que ficaria conhecido como o maior festival de rock de sempre. A pequena localidade de Bethel, igualmente no estado de Nova Iorque, não estava preparada para a afluência de Woodstock ou Festival de Woodstock, como seria mais tarde chamado. O evento estava previsto para cerca de 200 mil pessoas, mas surgiram 500 mil. O tempo não ajudou à festa e choveu quase sempre durante os três dias de festival, respectivamente de 15 a 18 de Agosto de 1969.
A adesão atingiu tamanha escala que o trânsito estrangulou. Assim, milhares de pessoas abandonaram os seus automóveis e andaram quilómetros a pé só para chegar ao recinto.

As opiniões
Entre essas pessoas estiveram Nick e Bobbi Ercoline. O casal de namorados foi apenas a um dos dias do festival, mas foi-lhes impossível chegar perto do palco e foi a essa distância que ficaram abraçados. E mal poderiam adivinhar que seriam imortalizados pela fotografia do repórter da Newsweek Burk Uzzle. A mesma viria a ser a capa do álbum da banda sonora do documentário Woodstock: 3 Days of Peace & Music (1970), vencedor de um Oscar da Academia de Hollywood e que contou na sua equipa com Martin Scorcese (na montagem).
Um dia, em casa de amigos, Nick e Bobbi Ercoline estavam a ouvir o LP e Nick pegou na capa e disse: «Olha a nossa colcha», para de seguida afirmar «Olha estes dois somos nós». E dois anos depois do festival, deram o nó.
Hoje, passados 40 anos ainda estão casados e relembram Woodstock como um momento único.
Em várias entrevistas dadas a jornais internacionais como o Daily Mai l e o Times of India, Bobbi Ercoline refere: «Quanto mais tempo passa sobre a data do evento original mais significativo se torna e mais nos apercebemos do quão fantástico foi – tanta gente reunida sem violência, apenas amor, paz e partilha». Sam Yasgur, hoje com 67 anos e filho do humilde agricultor que cedeu a quinta para oevento, partilha da mesma opinião que Ercoline. Ao USA Today confidenciou: «Em última análise, o que Woodstock representou foi a expressão de um conjunto de direitos básicos que nós, por vezes, tomamos como garantidos – o direito à reunião, o direito de criticar, o direito de nos vestirmos à vontade, mesmo que seja de forma ridícula, o direito de ouvirmos a música que queremos ». E reforça a ideia dizendo «Quando perdemos esses direitos perdemos aquilo que faz de nós quem somos».
Mas, nem todos partilham da mesma opinião sobre o festival. Para muitos, as instalações do local não foram equipadas para providenciar saneamento ou primeiros-socorros a tamanha multidão. Na verdade, centenas de pessoas foram obrigadas a lutar contra problemas de racionamento de comida e de condições mínimas de higiene. Mas, apesar do caos e do estado de «calamidade pública» que se instalou na pequena Bethel, o resultado poderia ter sido muito pior. No entanto, foram registadas duas mortes, uma por alegada overdose de heroína e outra por atropelamento por um tractor.

Texto: Ana Cristina Valente, retirado de DIFmag, Setembro 09 em 
Fotografia: Burk Uzzle

PS: a 17/09/2009 estreia o filme!

V Festival Meda+

Originally posted 2014-07-26 20:17:19.

V Festival Meda+

Começou na quinta-feira o V Festival Meda+. É um festival gratuito, com campismo gratuito e não há outro igual. Bandas nacionais, emergentes e já rodadas para deleite da malta nova e não assim tão nova: THROES + THE SHINE, CAPITÃO FAUSTO e LINDA MARTINI são os cabeças de cartaz. Pelo meio pode haver até bandas mais interessantes… Hum… ANARCHICKS(?). Ah Ah! Nem sempre a cabeça manda mais… às vezes é o corpo. Cartaz de luxo, é o que é!
Noites quentes, cerveja gelada e muitos “bebentes”, para gáudio da marca que se bebe e da organização do festival. A afluência mede-se em números… de imperiais!

SKILLS & THE BUNNY CREW no V FESTIVAL MÊDA+

Este Meda+ marca a meia década do festival que cresce anualmente, como seria de esperar de uma criança, com um cartaz de fazer inveja a festivais pagos a peso de ouro pelos seus frequentadores. O campismo é grátis e com deslocação e os campistas tem deslocação assegurada em minibus para o local do festival.
O interior tem destas coisas… se quiser continuar no mapa deste malfadado Portugal. Nem tudo acontece nos grandes centros urbanos, nem tudo devia passar por lá! Os governos têm esquecido o interior e as suas potencialidades e nada têm feito para fixar as populações e depois lá vamos todos paras os grandes centros urbanos atropelar-nos uns aos outros. Se a idiotice pagasse imposto (o que poderá estar para breve) seriamos uma economia em ascensão com tanto dinheiro vindo dos governos!
Agora, agora o que interessa é que a Mêda está no mapa dos festivais de verão e recebe milhares de seres ávidos de som…
Vou ali e já volto!
PS: fotografias!