Halloween, Inferno em Lisboa

Originally posted 2014-02-23 19:51:03.

A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase “Gostosuras ou travessuras”, exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração.
Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de Outubro e 2 de Novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente “fim do verão” na língua celta).
O fim do verão era considerado como ano novo para os celtas. Era pois uma data sagrada uma vez que, durante este período, os celtas consideravam que o “véu” entre o mundo material e o mundo dos mortos (ancestrais) e dos deuses (mundo divino) ficava mais ténue.
O Samhain era comemorado por volta do dia 1 de Novembro, com alegria e homenagens aos que já partiram e aos deuses. Para os celtas, os deuses também eram seus ancestrais, os primeiros de toda árvore genealógica.
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Roma

Originally posted 2018-08-09 12:10:19.

111Roma Antiga não era nada menos do que grandiosa

Um destes dias fui a Roma. Não fui lá para ver o Papa. Fui para ver como seria viver em Roma há 2000 anos atrás. Sempre me fascinaram as pedras, resultado, talvez do facto do meu avô ter sido pedreiro. Na verdade, não me interessa muito Roma enquanto cidade da Europa com todas as características das restantes cidades deste continente. Fascina-me, isso sim, apreciar a grandiosidade das antigas construções e pisar, tocar, estar no mesmo local onde estiveram ou por onde passaram, milhões de outros seres humanos com uma história de vida, com ou sem família, filhos, tristezas, alegrias, enfim um infindável rol de sentimentos e vivências que se aquelas pedras falassem poderiam contar. Como não podem, limito-me a imaginá-los e agrada-me sobremaneira ter estado no mesmo local que há 2000 anos outros pisaram no seu dia-a-dia. Do que vi, e não foi muito, tendo em conta que foi uma espécie de “blitztrip”, achei que Roma Antiga não era nada menos do que grandiosa e que, sim, gostava de lá ter estado nessa altura (desde que pertencesse pelo menos à “classe média”). Ou então gladiador, herói do povo. Bom, da visita aqui ficam algumas fotos, poucas, só para dar a conhecer aos que ainda não tiveram oportunidade de lá ir um ou outro apontamento com mais interesse. Além do mais há a parada “gay”, também grandiosa (por aqui não há preconceitos, por isso cuidado com esses pensamentos tortuosos).
No regresso, isto foi o que se passou no cockpit: QUERO VER

WILCO no Coliseu

Originally posted 2018-01-21 13:03:20.

15 anos e 10 álbuns

15 Anos e 10 álbuns após o seu nascimento em Chicago, Illinois, os WILCO trouxeram a sua música a Portugal, pela mão da SMOG – Produções Culturais. Braga e Lisboa foram os pontos de passagem.
Desde a edição conturbada do quarto álbum da banda, Yankee Hotel Foxtrot (2002), que levou os WILCO a serem despedidos da Reprise Records e a editar o disco através de uma outra subsidiária da Warner Music Group, a Nonesuch Records,que os media lhe têm dedicado especial atenção.
Ao quinto disco, A Ghost Is Born, os WILCO, um dos arautos da designada musica alternativa, venceram o Grammy Awards para Best Alternative Music Album e Best Recording Package.
As influências dos WILCO encontram raízes nas gravações realizadas entre 1966 e 1974, por nomes como NEIL YOUNG, JOHN CALE, JOHN LENNON E BRIAN WILSON e foi isso que no dia 31 p.p. levaram ao Coliseu de Lisboa: uma música multifacetada e impressionista.
Sobre o concerto em si, não podemos dizer realmente muito. A Hard & Heavy estava lá para fotografar os três primeiros temas e como não foi permitido aos fotógrafos assistir ao restante do concerto, além das generalidades acima, só as fotografias podem testemunhar o empenho que uma publicação como a nossa, da área da música mais pesada, demonstra na divulgação de outros valores e outras “ondas”, permitam-nos a expressão. O nosso interesse é especificamente profissional e de divulgação cultural, tal como a SMOG, mas não podemos “esticar-nos” muito quando a divulgação cultural não é vista por todos os intervenientes da mesma forma.
Stay Heavy.

Fonte: www.hardheavy.com
Texto e Fotos: Arlindo Pinto


Clicar na foto para voar até à Galeria (vocês ainda não sabem isto? irra!)

O barrete!

Originally posted 2015-02-04 00:13:57.

Sisters of Mercy - Vision Thing Tenho, confesso, enfiado, de quando em vez, um ou outro barrete. Caído no logro. Ir ao engano. Tudo sinónimos do que ocorreu ontem no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
Por 24 € dispus-me a ir até ao mítico local, arena de muitos circos, mal sabendo eu que quase iria assistir a um destes espectáculos, pelos quais nutro alguma indiferença, para não dizer mais.
Apesar de já não gravarem desde 1990, ainda assim, esperava mais dos Sisters of Mercy, que ontem se apresentaram (ou quase) no palco do Coliseu. Explico.
Ainda o glorioso não tinha terminado o seu sofrimento por terras da Catalunha, já eu ia entrando no recinto, quando o primeiro vislumbre do palco me fez temer o pior: não vi no palanque uma bateria. Medo. E ruminei: concerto ao vivo sem bateria… Afaguei o queixo com barba de fim de dia e continuei fitando o proscénio incrédulo. Tentei, em vão, encontrar indícios de instrumento tão característico do pop/rock. Apenas uma armação metálica com pequenas luzes que cintilavam oriundas do PA. Sempre tive algum rebuço em aceitar a substituição de instrumentos básicos do rock por sintetizadores ou fitas pré-gravadas. Continue reading “O barrete!”