Novas do lado de cá!

Originally posted 2015-02-04 00:14:13.

Foto: Noel (Neil Young Summer Tour 2008)Old, New, Borrowed and Blue

Nesta altura, e isto imodestamente cuido eu, devem andar a pensar “o que se passará do lado de lá do ecrã”, do 70-200.net Planeta dos Catos!
Bom, muitas e variadas coisas:
Entrei finalmente, de papel passado e aquiescido por um Sr. Dr. Juiz e uma Sr.ª Magistrada do Ministério Público, no rol dos pais 26-4 (ou seja 26 dias com a mãe 4 com o pai, por mês), pelo que estou a pensar em congregar-me à associação do mesmo nome (www.serpai.no.sapo.pt). Não que isso tenha qualquer efeito prático, seja no que for, mas unicamente para sentir que também pertenço a um rebanho, algo que parece obrigatório e inerente à espécie humana… O mais aborrecido é depois ter que ter um líder… Como sabem só os rebanhos carecem de lideres! Vocês vejam se andam no rebanho certo e se o líder luta pelos altos interesses, de tão apático e passivo ajuntamento de animais lanígeros.
Finalmente vou, tudo indica, mudar de ares, apesar de continuar a dar noticias por aqui, naturalmente. É, vou mudar de tugúrio e passar a jantar na sopa dos pobres, ali para Almirante Reis, em Lisboa. Valha-me o facto de, a fim de evitar incómodas deslocações e horas nos transportes públicos, que na Amadora, terra muito falada devido a assassinatos, roubos e outras tropelias, que ocorrem noutros municípios, também distribui, ao que sei, umas sopitas, pelo que nada temo em matéria alimentar. Vou apenas pedir ao director das sopas, que me façam o favor de a passar, quando for de legumes. Não me agradam nada os talos das couves assim a boiar na tigela já dentada, por certo em momento de sôfrega ingestão de outro qualquer desabrigado.

Outra: se bem entenderam pela primeira página cá do site, estive no Super Bock Super Rock 2008, do Porto, em representação da www.hardheavy.com. Fui com o CM e o RL àquela cidade cinzenta, mas muito activa culturalmente, bater chapas de um dos grandes grupos de todos os tempos e galáxias: ZZ Top. Relativamente à cidade até podia parafrasear um ilustre jogador da bola, por sinal do FCP, que garbosamente afirmou coisa semelhante, que o Porto para mim só tem uma cor: o preto e o branco!
Relativamente ao Festival, hão-de as fotos aparecer por aí em simultâneo com a publicação na www.hardheavy.com. Para o SBSR Lisboa, não obtive acreditação. É desta forma, nem sempre acreditam em mim… Adiante!

neil-young-27
NY no Optimus Alive 2008
Estive no último dia do Alive 08, para, logicamente, ir ver o NEIL YOUNG, companheiro de muitas batalhas, lutas e até doideiras… Fotos? Não há! Nem acreditação pedi, temendo um rotundo não, se bem que não tenha grandes razões de queixa da EVERYTHINGISNEW.
Se são leitores aqui do Blog já sabem que vi o NY em 2001, no Festival de Vilar de Mouros, acompanhado dos CRAZY HORSE. Desta feita trouxe consigo não os HORSE, mas outros com quem tem frequentemente trabalhado: Ben Keith (companheiro deste os tempos de Harvest), Rick Rosas, Chad Cromwell, Anthony Crawford, Larry Crag e a sua mulher Pegi YOUNG, para ajudar nos coros. A “set list”? Esta:
1. Love And Only Love
2. Powderfinger
3. Spirit Road
4. Cortez The Killer
5. Rockin’ In The Free World
6. Oh, Lonesome Me
7. Mother Earth
8. The Needle And The Damage Done
9. Unknown Legend
10. Heart Of Gold
11. Old Man
12. Get Back To The Country
13. Words
14. No Hidden Path

15. A Day In The Life
Como veêm, YOUNG tocou do melhor que alguma vez já fez. Até “Words”, foi um excelente concerto. Contudo, o baterista Chad Cromwell, não tem a interpretação do tema, que o excelente Jimmy Keltner executa da mesma canção no concerto transposto para DVD “NEIL YOUNG – Red Rocks Live / Friends + Relatives”. Se tiveram oportunidade passem os ouvidos por ali e verão a diferença.
Por outro lado, YOUNG de há uns anos a esta parte, com esta coisa de lhe chamarem padrinho do Grunge, acho que tem exagerado com a distorção que incute em alguns temas. Contudo, mais grave, foi o lapso de tempo que “No Hidden Path” ocupou do concerto. Não olhei para o relógio, até porque nem o trazia, mas o tema demorou, à vontade, 20 minutos, com direito a longos períodos de saltos e distorção. Por mim perguntava-me se o tema teria fim e desejava ardentemente que fosse rápido: começava a doer!
Nota mais positiva para a interpretação, em “encore” de “A Day In The Life” dos Beatles. Nota positiva para YOUNG “himself”, porque, de duas uma: ou os restantes músicos estão proibidos contratualmente de demonstrarem alguma alegria (já não digo furor) por estarem em palco, ou só o dito YOUNG está ainda suficientemente louco para percorrer o palco aos saltos ao mesmo tempo que se contorce à medida que as notas se soltam da sua “Old Black”. Os seus acompanhantes, sobretudo Ben Keith, podia muito bem tocar deitado, escorrendo baba, que a diferença não seria notada. De facto, em alguns momentos fiquei até com a ideia que ia cair de borco no palco com o carrego dos anos. Rick Rosas que acompanhou YOUNG no lamentável “Landing on Water”, foi mais dinâmico e chegou mesmo a dar para aí uns bons 20 passos para cada um dos lados do palco, tal a efusividade com que tocava as cordas do seu baixo.
De NEIL YOUNG ao vivo acho que já tenho a minha dose!

Surpreendentemente, para mim, modesto ouvinte e pior escriba, o melhor concerto da noite no último dia do Alive 08 foi o de BEN HARPER!

Agora vou para dentro, até porque ainda não editei as fotos do SBSR do Porto e o editor já me rogou uma praga… e não é boa!

Última nota para comunicar, que toda esta prosápia foi escrita ao som de III dos ATOMIC BITCHWAX…

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.