Graffiti!

Originally posted 2018-07-03 11:06:29.

“Graffiti”: arte ou vandalismo?

GrafittiInfelizmente, digo eu, para a estética das povoações e para o próprio ambiente, as paredes de muitos edifícios estão repletas de “Lettering” de péssima qualidade. Não falo de “Graffiti”, porque muito deste é produto da excelente capacidade artística de muitos. Mas também para outros tantos eu sei que não há distinção, e um e outro são apenas actos de vandalismo indesejáveis que conspurcam paredes públicas e propriedade privada, não respeitando o que quer que seja.
Não tenho essa opinião e entendo o “Graffiti” como uma forma de arte, que existe, aliás, segundo alguns, desde os tempos da antiga Grécia ou a da Roma antiga [“Graffito”. Oxford English Dictionary 2. (2006).(Oxford University Press)]. Eu atrevo-me a dizer que as gravuras do Côa, como forma de arte pública, foram dos primeiros graffitis a ser produzidos, como forma de transmissão de mensagens, culturais, politicas ou de outro carácter. Tudo isto não retira a certos actos de “grafitismo” o epíteto de puro vandalismo, mas como em tudo, ao verso corresponde o reverso. O uso que fazemos das coisas pode ser bom ou mau, bem ao mal entendido! O Graffiti é uma arte de rua, que caminha a passos largos para as galerias de arte. Basta tão só que um qualquer manda-chuva das artes o classifique como tal, para que os acólitos acenem prontamente que sim, que é arte e que se faz já uma lei que proteja os graffitis de outros graffitis…
Por mim, em regra tendo a considerá-los como arte, tudo depende dos locais, da sua valia gráfica ou pictórica e da eventual mensagem ínsita nos mesmos.
Os que aqui deixo, encontrei-os em Faro, no nosso solarengo Algarve, ou como diz o outro “Allgarve”. Passei por lá a caminho do supermercado e voltei mais tarde para os guardar e para agora vos mostrar, já decorrido mais de um ano.

4 thoughts on “Graffiti!

  1. Se gostas de graffiti do que estás a espera? Mas mesmo que odeies, aparece para cascar!
    Participa dia 16 de Junho de 2009, pelas 18:00h na Biblioteca UNL no Campus de Caparica, na inauguração da exposição Terroir Graffiti

    A exposição integra uma dimensão extramuros, onde um Writer será acompanhado na sua actividade por uma equipa de filmagens que produzirá um documentário, outra intramuros que consiste na pintura de um mural do Campus de Caparica e uma terceira indoor, instalação efémera de artes plásticas.

    Poderás participar no debate que reúne artistas, investigadores no campo das ciências sociais e outras individualidades que trabalham sobre o tema da arte urbana.

    Local: Biblioteca UNL no Campus de Caparica – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa
    Data: 16 de Junho a 11 de Setembro de 2009
    Horário: 16 de Junho a 19 de Julho, 2.ª a 6.ª, das 09:00h às 20:00h.
    20 de Julho a 11 de Setembro, 2.ª a 6.ª, das 09:00h às 17:00h.
    Para mais informações: http://biblioteca.fct.unl.pt
    http://bibliotecaunl.blogspot.com/

    Como cá chegar:

  2. Penso que deveriam existirem lugares proprios para, a arte de grffiti,e não vndalizarem lugres, onde sujam maltratam o património, onde por vezes são arte, mas outra vez são vergonhosos, que por vrzes temos vergonha de passar, com nossos filhos, netos, que nos perguntam o que quer dizer estes graffiti(desenhos), como s crianças chamam,embora para eles tudo isto não seja novidade, para eles, pois veem diariamente “nos morangos com açucar”
    Jufaria

  3. Pois … lembro-me… decorrido um ano!:) Bom trabalho, como sempre. Trabalho fotografico de um artista que – como todos os artistas que se prezam – observa e analisa o pormenor de uma forma diferente, captando a realidade que o faz vibrar e expressando-a numa maneira muito sua. Beijo.

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